O Ultimato

D. Carlos foi um dos reis da quarta dinastia e o 13° rei de Portugal, filho primogénito do rei D. Luís I e da rainha D. Maria Pia, nasceu em Lisboa em 28 de Setembro de1863. Em 1886, casa-se com Maria Amélia de Orleães. Em 1888, publica A Defesa do Porto de Lisboa e a Nossa Marinha de Guerra.


Quando subiu ao trono em 1889, o país atravessava uma grave crise económica.
Para complicar a situação, em Janeiro de 1890 os portugueses sofreram uma afronta: o "Ultimato Inglês", no qual a Inglaterra exigia que o governo português mandasse retirar os exércitos que se encontravam entre as colónias de Angola e Moçambique, ou declararia guerra ao país.
O governo cedeu e os portugueses sentiram-se humilhados e atribuíram as culpas à insuficiência política do rei. Os republicanos aproveitaram esta oportunidade para reforçar a ideia de que a monarquia devia ser derrubada. Houve em todo o país muitas manifestações contra o Ultimato e os jornais encheram-se de artigos violentos contra a Inglaterra, contra o rei e contra a monarquia. Foi nessa época que apareceu um hino militar "A Portuguesa", hoje, hino nacional.
Esta história termina em Lisboa, no dia 01 de Fevereiro de 1908, onde num atentado contra a monarquia, D. Carlos I cai assassinado, juntamente com o seu sucessor, o infante D. Luís, restando como descendente seu segundo filho que seria o último rei de Portugal: D. Manuel II.
D. Carlos foi um grande Rei, reformador, poeta, pintor, desenhista, músico, cientista, histologista. Teve de ser morto pelos anarquistas mesmo, porque de outra forma nunca se faria a República tão cedo, pois ele era muito amado pelo povo, tanto de Portugal como do Brasil, onde abriu os Portos à navegação Atlântica.

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