Cidade de Vila Nova de Famalicão

Cidade portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave, com cerca de 27 900 habitantes. Situa-se a uma altitude média de 97 metros.
A cidade em si resume-se nas palavras do cineasta português Manoel de Oliveira: «Origens lendárias de Famalicão - centro de comunicação rodoviária e ferroviária, entre várias localidades do Norte. As alegres e pitorescas ruas. Acontecimentos registados nos jornais da terra. Edifício - hospital da Misericórdia, Câmara Municipal. Monumento a Camilo Castelo Branco. Casa de Camilo, em São Miguel de Ceide. Trabalho nos campos. Igrejas. Os arredores românticos. Indústrias de fiação e tecidos, de botões e de relógios (única na Península). Aspectos típicos: vindimas, malhadas, feira».
É sede de um município com 201,85 km² de área e 134 969 habitantes (2008), subdividido em 49 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Braga, a leste por Guimarães, a sul por Santo Tirso e Trofa, a oeste por Vila do Conde e Póvoa de Varzim e a noroeste por Barcelos. Foi criado em 1835 por desmembramento de Barcelos e elevada à categoria de cidade em 1985.
Na própria filmografia do realizador, deparamo-nos, em 1941, com uma película dedicada à cidade de Famalicão.

Concelho de Vila Nova de Famalicão

Informações gerais sobre este concelho:


Província: Minho
Distrito: Braga
População (Concelho): 127452 (2001)
Feriado Municipal: 13 de Junho (Dia de Santo António)


Este concelho é composto pelas seguintes freguesias:

Abade de Vermoim, Antas, Arnoso (Santa Eulália), Arnoso (Santa Maria), Avidos, Bairro, Bente, Brufe, Cabeçudos, Calendário, Carreira, Castelões, Cavalões, Cruz, Delães, Esmeriz, Fradelos, Gavião, Gondifelos, Jesufrei, Joane, Lagoa, Landim, Lemenhe, Louro, Lousado, Mogege, Mouquim, Nine, Novais, Oliveira (São Mateus), Oliveira (Santa Maria), Outiz, Pedome, Portela, Pousada de Saramagos, Requião, Riba de Ave, Ribeirão, Ruivães, Seide (São Miguel), Seide (São Paio), Sezures, Telhado, Vale (São Cosme), Vale (São Martinho), Vermoim, Vila Nova de Famalicão, Vilarinho das Cambas.

Os Simbolos da República Portuguesa

Os símbolos nacionais são os definidos no artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa. Nesta página poderá escutar o Hino da República Portuguesa, bem como ler alguns textos de enquadramento da história dos símbolos nacionais.

1. A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a adoptada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.
Ficheiro:Flag of Portugal blank measures.svgFicheiro:Flag of Portugal.svg
Dimensões oficiais da Bandeira de Portugal. Todas as medidas são relativas à largura da bandeira (L).

2. O Hino Nacional é A Portuguesa.

Proclamação da República

A Proclamação da República Portuguesa foi o resultado do Golpe de Estado do Partido Republicano, mais conhecido como Revolução de 5 de Outubro de 1910 que naquela data pôs fim à monarquia constitucional em Portugal.


A 5 de Outubro de 1910 estalou a revolta republicana que já se avizinhava no contexto da instabilidade política. Embora muitos envolvidos se tenham esquivado à participação (chegando mesmo a parecer que a revolta tinha falhado) esta acabou por suceder graças à incapacidade de resposta do Governo, que não conseguiu reunir tropas que dominassem os cerca de duzentos revolucionários que na Rotunda resistiam de armas na mão.
O movimento revolucionário de 5 de Outubro de 1910 deu-se em natural sequência da acção doutrinária e política que, desde a criação do Partido Republicano, em 1876, vinha sendo desenvolvida por este partido, cujo objectivo primário foi o da simples substituição do regime.

Ao fazer depender o renascimento nacional do fim da monarquia o Partido Republicano punha a questão do regime acima de qualquer outra. Ao canalizar toda a sua acção política para esse objectivo o partido simplificava grandemente o seu fim, pois obtinha ao mesmo tempo três resultados: demarcava-se do Partido Socialista, que defendia a colaboração com o regime em troca de regalias para a classe operária; polarizava em torno de si a simpatia de todos os descontentes; e adquiria uma maior coesão interna, esbatendo quaisquer divergências ideológicas entre os seus membros.

Os dias 2 a 5 de Outubro

No dia 2 de Outubro Cândido dos Reis reúne-se com Oficiais Republicanos, com a Alta Venda Carbonária e com o directório do PRP ficando marcada a Revolução para a noite seguinte. Horas depois houve uma nova reunião para acertar os detalhes do plano de Sá Cardoso e Hélder Ribeiro que tinha em conta a acção militar e a acção civil dos carbonários.

O Regicídio

No dia 1 de Fevereiro de 1908 na volta de uma estadia de Vila Viçosa,  D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. De um só golpe, Costa e Buiça, decepavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um inculto D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que terminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.

O Ultimato

D. Carlos foi um dos reis da quarta dinastia e o 13° rei de Portugal, filho primogénito do rei D. Luís I e da rainha D. Maria Pia, nasceu em Lisboa em 28 de Setembro de1863. Em 1886, casa-se com Maria Amélia de Orleães. Em 1888, publica A Defesa do Porto de Lisboa e a Nossa Marinha de Guerra.

A Crise e a queda da Monarquia

Nos finais do século XIX havia uma crise política e económica excessivamente grave. Em todo o país notava-se o descontentamento da população portuguesa contra o rei.

Presidentes da Republica



Professor Aníbal António Cavaco Silva
(Boliqueime, Loulé, 15 de Julho de 1939)

Economista e político português e, desde 2006, o décimo nono Presidente da República Portuguesa.
Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. A 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano.